Entretenimento
Gilberto Gil 82 anos: confira as influências musicais do cantor e compositor
A versatilidade, olhar e ouvidos apurados do artista para diferentes manifestações influenciaram sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico ao violão de João Gilberto
O cantor e compositor Gilberto Gil completa 82 anos nesta terça-feira (26) e tem lugar garantido na lista dos nomes mais importantes da música brasileira. Sua versatilidade, olhar e ouvidos apurados para diferentes manifestações musicais influenciaram diretamente sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico à bossa nova do violão de João Gilberto. Essa capacidade de agregar o levou a trabalhar diretamente para a cultura brasileira, além de ser reconhecido pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Conheça algumas das referências de Gilberto Gil, que impactaram diretamente em sua obra:
Luiz Gonzaga
O primeiro encantamento de Gil pela música veio por meio de Luiz Gonzaga. Ele mesmo conta: “Lembro de vê-lo quando tinha 10 anos, na Praça da Sé, em Salvador. Estava apinhada de gente, 20 ou 30 mil pessoas, ele em cima do palco com aquele chapéu de cangaceiro. Foi avassalador! Se hoje sou músico, é por causa dele”, escreveu nas redes sociais. Além disso, a relação do baiano com a festa de São João parecia escrita nas estrelas, quase cósmica: Gil nasceu um dia depois da tradicional festa popular Gonzaga impactou a obra de Gil em diferentes momentos. Em 1985, dividiu o palco com o ídolo do baião, acompanhado por Dominguinhos, no show “Gil: 20 Anos-Luz”, organizado por Wally Salomão. Já em 2001, Gil lança o DVD “São João Vivo”, com sucessos do músico pernambucano.
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João Gilberto
Depois de se encantar pela sanfona, Gil migrou para o violão – a vida dele, e da música popular brasileira, em certa medida – não seria mais a mesma. Ele diz que essa mudança de instrumento tem um responsável: João Gilberto. O próprio João Gilberto tomou Gil como pupilo: gravou a composição dele, “Eu Vim da Bahia”, em 1973. Em homenagem ao eterno ídolo, Gil gravou o álbum Gilbertos Samba, reeditado pela Noize neste 2024, impactado diretamente pela obra do pai da bossa nova.
Bob Marley
Para Gil, Bob Marley foi fundamental para a música brasileira e para a criação de um novo gênero por aqui, o samba-reggae. No “Realce”, de 1979, Gil grava “No, Woman no Cry”, abrasileirada para “Não Chore Mais”. Já em 1984, gravou com a banda de Marley, The Wailers, a faixa Vamos Fugir, que bebe diretamente da influência jamaicana. Em 2001, retornou ao país para gravar o álbum “Kaya N’Gan Daya”, com releituras de sucessos do ídolo, incluindo “Three Little Birds”, que ganhou um clipe adorável de animação e foi sucesso na MTV.
The Beatles
Caetano se diverte contando como Gil, nos idos dos anos 1960, foi correndo contar uma novidade que tinha ouvido: uma banda lá da Inglaterra, que tinha lançado um álbum inovador e lisérgico: eram os Beatles e o seminal “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967). Para Gil, aquilo poderia reverberar com o que havia de mais brasileiro e popular na música. “Foi Gil quem propôs falar dos Beatles e da cultura de massa”, disse Caetano.
Aquela capa em que os jovens roqueiros emulam soldados coloridos, enquanto o Brasil enfrentava a Ditadura Militar e aquele jeito de tocar guitarra poderiam se conectar com uma nova e jovem manifestação artística. Depois, Gil conheceu os Mutantes que, de alguma maneira, emulavam aquilo que ele tinha escutado com os Beatles: o rock e a psicodelia. Daí, nasceu a “Tropicália” e o resto é história. “Gil tem essas intuições. Ele é muito articulado, muito brilhante”, define Caetano.
Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações do Estadão Conteúdo
Entretenimento
Prêmio Goya indica ‘Ainda Estou Aqui’ como Melhor Filme Ibero-Americano
Walter Salles, diretor do longa, celebrou a indicação e lamentou a morte da atriz espanhola Marisa Paredes; em 2005, o cineasta venceu o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado por ‘Diários de Motocicleta’
“Ainda Estou Aqui” foi indicado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha ao Prêmio Goya, maior premiação do cinema espanhol. O filme com Fernanda Torres e Selton Mello concorre na categoria de Melhor Filme ibero-americano. Essa é a primeira vez que um título brasileiro é indicado na categoria. Walter Salles, diretor do filme, celebrou a indicação e lamentou a morte de Marisa Paredes, uma das grandes atrizes do cinema espanhol.
“É uma honra, e agradecemos à Academia de Cinema da Espanha nesta semana em que o cinema está de luto. Estou muito triste com a perda da atriz extraordinária que era Marisa Paredes, pela qual nos apaixonamos nos filmes dos mestres Pedro Almodóvar, Fernando Trueba, Agustí Villaronga e Arturo Ripstein, nos papeis complexos e profundamente humanos que ela abraçou. Além do incrível talento, Marisa Paredes era uma mulher luminosa, de uma grande coragem política. Que sorte a nossa de termos vivido no tempo de Marisa Paredes”.
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Essa é a segunda vez do cineasta nos Goya. Em 2005, ele venceu o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme Diários de Motocicleta. A premiação ocorre no dia 8 de fevereiro de 2025, em Granada, na Espanha. “Ainda Estou Aqui” está na lista de pré-indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional.
O filme concorre na categoria de Melhor Filme Internacional no Satellite Awards. Fernanda Torres também foi indicada a Melhor Atriz em Filme de Drama. O longa de Walter Salles também concorre ao prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Critics Choice Awards 2025. No Globo de Ouro, “Ainda Estou Aqui” está na disputa pelo prêmio de Melhor Filme em Língua Não Inglesa e Fernanda Torres concorre ao prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama.
Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a mãe, Eunice Paiva (1929 – 2018), o filme conta a história da mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento do marido e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 – 1971), durante a ditadura militar.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
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Lauana Prado revela detalhes do especial musical ‘Amigas’ e futuras turnês
Programa contará com a presença de outras cantoras renomadas, como Ana Castela, Maiara e Maraisa, e Simone Mendes, sendo uma adaptação feminina do famoso especial ‘Amigos’, que fez sucesso nos anos 90
Lauana Prado compartilhou informações sobre os bastidores do especial musical “Amigas”, que será transmitido pela Globo. A artista revelou que há planos para expandir o projeto em uma turnê nacional prevista para 2025. O programa contará com a presença de outras cantoras renomadas, como Ana Castela, Maiara e Maraisa, e Simone Mendes, sendo uma adaptação feminina do famoso especial “Amigos”, que fez sucesso nos anos 90. A cantora enfatizou a relevância da sororidade entre as participantes, ressaltando que a rivalidade entre elas tem diminuído. Segundo Lauana, esse projeto está contribuindo para a construção de um legado importante para o feminejo, um gênero que vem ganhando cada vez mais espaço na música brasileira.
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Durante a gravação, Lauana também abordou a decisão de não incluir bebidas alcoólicas no evento. Ela afirmou que as artistas se divertiram bastante sem a necessidade de consumir álcool, algo que é comum em suas apresentações. “A gente não precisa efetivamente disso para fazer nosso show acontecer”, declarou, destacando a importância de se divertir de forma saudável. O especial “Amigas” promete trazer uma nova perspectiva ao cenário musical, unindo vozes femininas em uma celebração da amizade e do talento. Com a proposta de uma turnê futura, as artistas esperam levar essa mensagem de união e empoderamento a diferentes cidades do Brasil, fortalecendo ainda mais a presença feminina na música.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Entretenimento
Mansão de Hebe Camargo em São Paulo será leiloada pela segunda vez
Imóvel localizado no Morumbi, que foi o lar da apresentadora por 21 anos, foi construído na década de 1970 e possui uma área total de 962 m²
A mansão que pertenceu à icônica apresentadora Hebe Camargo, localizada no Morumbi, em São Paulo, será leiloada pela segunda vez. O imóvel, que foi o lar da artista por 21 anos, foi construído na década de 1970 e possui uma área total de 962 m². Inicialmente, a propriedade estava avaliada em R$ 9 milhões, mas sua condição atual é considerada precária.
De acordo com o juiz Fábio Junqueira, a casa se encontra “em ruínas”, o que levanta preocupações sobre seu estado de conservação. Entre as características do imóvel, destacam-se duas piscinas e uma escada de madeira, que sozinha tem um valor estimado em R$ 200 mil. Hebe Camargo, conhecida por sua carreira na televisão, utilizou a mansão para realizar diversas festas memoráveis, onde recebeu uma série de celebridades e figuras proeminentes da política brasileira.
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O local se tornou um ponto de encontro para a elite, reforçando a imagem da apresentadora como uma das personalidades mais influentes do país. Um episódio marcante na história da mansão ocorreu em 1983, quando a propriedade foi alvo de uma invasão. Criminosos conseguiram entrar no imóvel e roubaram joias, armas e dinheiro.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
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