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Entenda a importância de resgatar o próprio ritmo
Uma abordagem essencial para lidar com o acúmulo de demandas é aprender a discernir entre o que é importante, prioritário e urgente
Há alguns anos, quando deixei a capital paulista para viver com a família na área rural de uma cidade no interior do Estado, acreditava que minhas filhas cresceriam em um ambiente de enorme liberdade, sintonizadas com os ciclos naturais da vida. E que eu, por conseguinte, também experimentaria uma transformação radical no estilo de vida, a qual fluiria com muito mais leveza e calma.
Passados cinco anos e uma pandemia, percebo que não estava equivocado a respeito do que imaginava para elas; deu certo, funcionou! Mas confesso que, no meu caso, talvez pela globalização e conexão em rede de pessoas e trabalhos, ainda me sinto na maioria dos dias imerso em um labirinto de demandas incessantes e pressa desenfreada, tal como era na metrópole.
Mais ainda, à medida que conheço e converso com pessoas de diferentes lugares, noto que todos compartilham a mesma sensação e igualmente se sentem sufocados neste mundo inundado pelo frenesi da modernidade. O cenário atual nos impele a mergulhar em um ciclo interminável de atividades, alimentado pelo imperativo da produtividade e do sucesso. E, em meio a esse redemoinho de expectativas e obrigações, é fácil se perder no emaranhado de compromissos e responsabilidades, negligenciando nosso jeito de ser e a conexão com aquilo que verdadeiramente importa.
O tempo da natureza e o tempo das máquinas
No entanto, se refletirmos juntos, será que não é na própria essência desse caos que reside a oportunidade para uma jornada de redescoberta e renovação? Para essa resposta tão necessária, fui buscar a opinião da jornalista, escritora e palestrante Izabella Camargo, autora do livro Dá um Tempo!: Como Encontrar Limite em um Mundo Sem Limites (Principium).
Ela aponta que a dicotomia entre o tempo da natureza e o tempo das máquinas é um reflexo marcante da sociedade contemporânea. Enquanto o ritmo da natureza é fluido e variável, o compasso das máquinas é rígido e linear, governado por relógios precisos e cronogramas inflexíveis.
“A consciência dessa diferença já contribuiria muito para termos uma vida mais coerente e equilibrada. Fui descobrindo que, quanto mais precisos os ponteiros do relógio foram ficando, mais pressão fomos acumulando”, conta. “Curioso é saber que, conforme fomos avançando economicamente, os relógios do mundo tiveram que se sincronizar para transações bancárias, deslocamentos aéreos e terrestres, ou seja, todo o globo se adequou para conviver em um tempo mecânico. E, em vez de usufruirmos de bem-estar, ficamos iludidos e insatisfeitos, porque esse modelo, sem limites claros, é insustentável.”
Vivemos em uma sociedade que nos cobra o tempo todo
Outra análise provocativa e necessária é de Lella Sá, empreendedora, dedicada a oferecer mentoria a mulheres que desejam se conectar a trabalhos que façam sentido e diferença. Em sua visão, vivemos em uma sociedade que coloca uma pressão constante por produtividade, impondo expectativas muitas vezes irreais, especialmente sobre as mulheres.
“Estamos imersos em uma era de aceleração, na qual o valor é atribuído ao novo, ao pronto, ao rápido, ao diferente e ao disponível. Só que o que é rápido está ficando mais rápido. Hoje, a gente pede desculpas se respondeu alguém no WhatsApp duas horas depois. E quem gera mais atenção ganha”, pontua.
Dias mais brandos
Se o tempo muitas vezes parece um recurso escasso, deslizando entre os dedos como areia fina, quais são justamente as ferramentas que, além de nos ajudarem a colocar os dias em ordem, vão nos permitir resgatar nosso ritmo natural para que possamos fluir numa cadência que seja nossa, e não imposta de fora para dentro?
Lella conta que nosso tempo engloba não apenas as demandas externas, mas também nosso “tambor” interno, que está intimamente ligado ao ritmo da natureza, pois somos parte dela. As fases da lua e as estações do ano, por exemplo, refletem a qualidade do tempo e nos ajudam a entender nossos padrões de atividade. Como exemplo, no verão, tendemos a estar mais ativos ao ar livre, enquanto no inverno buscamos mais recolhimento. Da mesma forma, as fases da Lua, assim como influenciam as marés, afetam nossas emoções e disposições, dado que nosso corpo é composto por 70% de água.
Ela explica que, no caso das mulheres, o ciclo menstrual, com suas quatro fases distintas, tem um papel significativo nos estados emocionais e comportamentais. Desde a TPM até a ovulação, cada etapa traz consigo características únicas que influenciam a maneira como cada uma se posiciona na vida.
“Quando estamos mais para fora, nas fases folicular estimulante e ovulatória, ficamos mais disponíveis para o mundo. Já durante a TPM e a menstruação, estamos mais recolhidas, olhando para dentro. Então, quando a gente consegue compreender mais sobre os nossos tempos internos, também entende mais como usar isso a nosso favor”, salienta.
Refazendo os contratos do tempo
Outra abordagem essencial para lidar com o acúmulo de demandas e a pressa é aprender a discernir entre o que é importante, prioritário e urgente. Muitas vezes, somos tentados a nos deixar levar pela ilusão de que tudo é urgente, quando na realidade apenas algumas poucas tarefas realmente exigem nossa atenção imediata.
Izabella Camargo acredita que tudo tende a ficar mais fácil se conseguirmos fazer uma “atualização de identidade” e “refazer os contratos de tempo”. Na prática, ela explica, é comum vermos pessoas infelizes e doentes porque tentam cumprir uma agenda atual com características físicas e sociais do passado. “Eu, com 43 anos, não vou conseguir fazer tudo o que fazia quando tinha 20 ou 30, sem ter consequências na minha saúde ou relacionamentos.”
O segundo ponto, enfatiza, parte da necessidade de ter consciência do que está sendo gerenciado para distinguir o que é importante, prioritário ou urgente. “Se você souber o que é essencial para sua vida hoje e defender o tempo para o que só você pode fazer por você, o autocuidado deixará de ser uma utopia e passará a ser seu aliado para executar a lista que quiser, inclusive com tempo ou saúde mental para os imprevistos, que é a única certeza que teremos.”
Matriz de Eisenhower
Vale conhecer a matriz de Eisenhower, indicada para quem tem dificuldade em se organizar ou estabelecer limites em relação aos horários de trabalho. Ela consiste num esquema com quatro quadrantes, assim classificados: importante e urgente (prioridade máxima); importante, mas não urgente (pode ser realizado depois); urgente, mas não importante (pode ser delegado); nem importante, nem urgente (pode ser deixado de lado). Dessa forma, ao adotarmos uma postura mais criteriosa em relação às nossas prioridades, somos capazes de direcionar nossa energia para as atividades que verdadeiramente importam, evitando dispersões e desperdícios de tempo.
Espaço para ser livre
Somado a isso, podemos e devemos incorporar o conceito de liberdade em nossa rotina diária, especialmente quando estamos lidando com múltiplas demandas e responsabilidades. Lella Sá, que há pouco tempo lançou o curso Temperança, focado em orientar mulheres empreendedoras a alinhar a produtividade aos ritmos da natureza e ao ciclo menstrual, gosta de usar o termo estrutura libertadora, que é uma agenda que contém blocos destinados a múltiplas demandas. Isso abre espaço para todas as necessidades, se a gente souber colocar limite nas coisas.
“Para mim, a liberdade vem na criação de um ritmo fluido que contempla os meus papéis, né? Do meu lado mãe, mulher, empreendedora, amiga e assim por diante. Então hoje a minha agenda me permite isso tudo porque eu contive o trabalho no tempo do trabalho e abri espaço para viver melhor os outros papéis que eu desejo.”
Além de ferramentas de organização e gestão do tempo, existem outras práticas ou técnicas que podem ser muito úteis para ajudar as pessoas a reequilibrarem suas agendas. Algumas são tão simples que muitas vezes as ignoramos. Quem as sugere é a psicóloga clínica Ursula Davidoff: planejar as pausas de cada dia e não as negligenciar; usar alarmes e agenda para se lembrar de compromissos e não acabar se perdendo em alguma tarefa; trabalhar a assertividade para conseguir negar atividades; além das sempre revigorantes práticas de mindfulness (atenção plena).
Desmembrando problemas complexos
A especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental e Neuropsicologia ressalta ainda a validade de sabermos decupar um problema complexo em pequenas partes, como se a serem resolvidas homeopaticamente. Essa pode ser uma estratégia eficaz para lidar com desafios monumentais. Ao desmembrar o problema em etapas menores e mais gerenciáveis, tornamos a tarefa menos intimidadora e mais alcançável. Isso nos permite concentrar nossa energia e atenção em uma parcela específica do problema de cada vez, evitando a sobrecarga mental que muitas vezes resulta da visão da montanha de tarefas à nossa frente.
Sem falar que abordar cada parte do problema de maneira homeopática nos permite progredir de forma constante, sem nos sentirmos paralisados pela magnitude da situação ou correndo o risco de nos embolar em detalhes irrelevantes. Veja que sensação boa. A cada “check” em um problema é como se sentíssemos uma recompensa por uma tarefa feita. O único cuidado, alerta Ursula, é para não usar muito tempo fazendo essa divisão e acabar se esquecendo da tarefa central.
Numa velocidade confortável
A maturidade emocional costuma ser adquirida por meio da superação de adversidades. Adoraríamos que fosse de outro modo, mas geralmente não é. Como navegantes em um mar tempestuoso, somos desafiados a encontrar nossa bússola interior, a sonda que nos guia através das turbulentas águas da vida. Em vários aspectos, esse tema é abordado no livro Quando as Coisas Não Saem Como Você Espera (Sextante), do monge sul-coreano Haemin Sunim.
Em um capítulo da publicação, o autor, que é um dos professores de zen budismo mais influentes de seu país, revela como a pressão externa o levou a uma carreira que não o realizava plenamente. No entanto, ao reconhecer sua insatisfação e reunir a coragem para seguir seu verdadeiro chamado, ele encontrou a felicidade. Mais ainda, entendeu a importância de desacelerar quando a vida se torna desafiadora e nos lança no turbilhão. “Ao andar devagar, numa velocidade confortável, você vai se dar conta de que a vida tem sido difícil porque você estava indo mais rápido do que conseguia”, escreve.
Desacelerar para continuar em movimento
Aliás, desde que escreveu o livro Dá um Tempo: Como Encontrar Limite em um Mundo Sem Limites, trazendo percepções de uma centena de pessoas, entre personalidades e especialistas, Izabella garante que ficou mais vigilante para não encher a agenda com inúmeras demandas e, com isso, se colocar em risco. Especialmente, ela conta que conseguiu definir o que é negociável e inegociável. “Aprendi que dizer não para o que não queremos já é difícil, mas que o grande desafio da vida adulta é dizer não para o que queremos, mas não podemos”, diz.
Mas a principal conclusão da escritora e palestrante foi a mesma do monge: a de que precisamos desacelerar para continuarmos em movimento. “Isso é superparadoxal no século 21, quanto a velocidade é sinônimo de progresso (tem gente que não compreende a mensagem e me critica), mas, para mim, é o que pode nos devolver a sanidade e a harmonia. Saber quando precisamos acelerar e quando devemos desacelerar. O equilíbrio é um estado dinâmico. Não é estático. Ou seja, eu preciso desenvolver a autorresponsabilidade para escolher bem e eu só escolho bem com o autoconhecimento. Enquanto comermos, bebermos, fumarmos e comprarmos nosso tempo de descanso, viveremos uma vida confusa e sem sentido”, ratifica.
Do meu lado, entre a calmaria da natureza que circunda onde moro e a turbulência de dias que não cabem em si próprios, entendo que não devemos negar o caos instaurado e que acelera o nosso fazer cotidiano. Talvez a grande transformação esteja em aceitar com coragem sua complexidade. Afinal, o ser humano perdido com os afazeres do dia a dia não é um ser condenado à deriva, mas, sim, um ser em busca de si mesmo, do seu alinhamento primordial.
Por Gustavo Ranieri – Revista Vida Simples
Jornalista e pai de quatro meninas. Acredita na meditação como meio de se desviar dos atropelos do cotidiano.
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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol
Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.
Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.
“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.
Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira!
1. Queimadura solar leve
Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
- 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
- 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
- 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)
Modo de preparo
Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea.
Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.
Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.
2. Ressecamento intenso da pele
A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
- 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
- 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
- 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
- 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)
Modo de preparo
Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.
Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.
3. Cabelos danificados
A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.
Ingredientes
- 10 gotas de óleo essencial de alecrim
- 100 ml de água destilada ou filtrada
- 1 colher de chá de vinagre de maçã
Modo de preparo
Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.
Como prevenir os danos causados pelo sol
Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.
Por Mayra Barreto Cinel
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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos
Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios
As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.
“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze. Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.
“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.
Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie.
Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.
A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.
Cuidados após a coloração
Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!
1. Evite água quente
Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.
2. Proteja contra o sol
Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.
3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração
Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.
4. Retoques na medida certa
Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.
Por Caroline Amorim
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7 sintomas da labirintite e como tratá-la
Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça.
Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.
Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!
1. Vertigem
A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.
2. Tontura
A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.
3. Perda de audição
A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.
4. Zumbido
O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.
5. Náuseas e vômitos
Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.
6. Suor excessivo
Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.
7. Dificuldade de concentração
A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração.
Diagnóstico da labirintite
O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição.
“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.
Tratamento para a labirintite
O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.
Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica.
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