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Tribunal de Justiça de São Paulo mantém decisão contra ativistas do Sleeping Giants por boicote à Jovem Pan

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Caso teve origem em ação coordenada nas redes sociais, intitulada #desmonetizajovempan, que visava cortar as receitas publicitárias da emissora; desembargadores citam abuso de direito e má-fé

Antonio Carreta/TJSPTribunal de Justiça de São Paulo
Tribunal de Justiça de São Paulo reconheceu que a campanha do Sleeping Giants caracterizou abuso de direito

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, através da 35ª Câmara de Direito Privado, proferiu decisão em processo de apelação envolvendo uma campanha de desmonetização contra a Jovem Pan, promovida nas redes sociais pelo Sleeping Giants Brasil. Além da geradora de conteúdo, a decisão resultou na condenação de empresas provedoras por atos ilícitos e abuso de direito. O caso teve origem em uma campanha coordenada nas redes sociais, intitulada #desmonetizajovempan, que visava cortar as receitas publicitárias da emissora. O acórdão publicado nesta quinta-feira (6) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão judicial contra os ativistas. Os recursos encaminhados pelo Sleeping Giants foram negados, e a decisão de primeira instância, mantida. O relator foi o desembargador Gilson Miranda, e o julgamento contou com a participação dos desembargadores Mourão Neto, Ana Maria Baldy e Melo Bueno. Os desembargadores ressaltaram que os ativistas usam as redes sociais para “verdadeiras campanhas de boicote, ferramenta típica da chamada cultura do cancelamento”.

O Tribunal de Justiça reconheceu que a campanha caracterizou abuso de direito — o que é incompatível com o ordenamento jurídico brasileiro, que tem como princípio não lesar ninguém —, violando os princípios de boa-fé e os limites impostos pelo fim econômico e social das atividades envolvidas. O relator do caso, desembargador Gilson Delgado Miranda, destacou que a ação das empresas foi além da liberdade de expressão. As provedoras de internet envolvidas foram parcialmente responsabilizadas pela veiculação do conteúdo. A decisão determinou que elas devem remover posts e reportagens relacionados à “#desmonetizajovempan” das plataformas Facebook, Instagram e Twitter. A remoção está condicionada à indicação clara e específica das URLs, conforme estabelece o artigo 19 da Lei nº 12.965/2014 (Marco Civil da Internet).

Uma manifestação do STF (Supremo Tribunal Federal) foi citada pelos desembargadores. Nela, o ministro Alexandre de Moraes ressalta que “a liberdade de expressão é consagrada constitucionalmente e balizada pelo binômio liberdade e responsabilidade. E o exercício deste direito não pode ser utilizado como escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas. Não se confunde liberdade de expressão com impunidade para agressão”. Com a publicação do acórdão, os desembargadores mantêm a pena já imposta aos ativistas. Além de todas as postagens serem apagadas, eles estão proibidos de seguir com a campanha difamatória. Além disso, os ativistas terão que pagar multa por danos morais e as custas advocatícias do processo. O advogado do grupo Jovem Pan, José Frederico Manssur, ressaltou a importância desta decisão e o reconhecimento definitivo dos atos criminosos praticados pelo Sleeping Giants. “Uma decisão agora do colegiado do Tribunal de Justiça, que negou o provimento ao recurso de apelação do Sleep Giants. Ou seja, confirmou a vitória da Jovem Pan, reconhecendo a ilegalidade, a ilicitude da campanha praticada, de uma forma muito veemente, com comandos expressos, de que a campanha tinha um direcionamento muito específico para a Jovem Pan, com atos ilegais, fora do ordenamento jurídico”, declarou Manssur. “Com a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, há uma segurança jurídica para a Jovem Pan ir atrás dos prejuízos que ela sofreu. Nessa primeira ação, ela buscava o reconhecimento da ilicitude do ato, a campanha ilegal, contrária à lei. Uma vez reconhecida esse direito, a Jovem Pan vai, sim, atrás dos prejuízos, e não foram poucos, sofridos com toda essa campanha de desmonetização, perdas de anunciantes. Então, a luta agora para a Jovem Pan continua, através de uma nova ação que vai ser ajuizada muito em breve, de ressarcimento de todos os prejuízos sofridos durante essa campanha.”

Para a Justiça, os ativistas Mayara Stéle, Leonardo Carvalho e Humberto Ribeiro atuaram como se tivessem poder de Estado. Os desembargadores destacaram nesta nova decisão que “nenhuma falta de confiança nas instituições justifica usurpar essa competência e investir-se de poder que a República a ninguém outorga para realizar campanhas de difamação nas redes sociais, muito menos com o objetivo de prejudicar as atividades de uma emissora com 80 anos de história”. A decisão ainda reconhece que o movimento do Sleeping Giants não tinha o objetivo de divulgar fatos, mas sim prejudicar a Jovem Pan ao “estrangular ou asfixiar financeiramente a empresa, promovendo de forma coordenada e massificada o corte de receitas”.

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Além da Justiça, o Sleeping Giants ainda deve se explicar para o Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e Receita Federal. Estes órgãos foram acionados após a informação de doações recebidas pelo grupo, vindas de fundações do exterior, num total de aproximadamente R$ 2,5 milhões, doados pela Ford Foundation e pela Open Society Foundation, mantida pelo bilionário George Soros. Será preciso explicar o uso deste valor, e mais: a legislação brasileira proíbe financiamento internacional para associações que influenciam e atuam na política nacional. Senadores e deputados também se movimentam no Congresso Nacional para investigar a atuação dos ativistas.





Fonte: Jovem Pan

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Apagão na PMDF persiste e PF auxilia na recuperação

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Fontes da corporação, que preferiram não se identificar, informaram à Jovem Pan que o ataque cibernético tem impactado negativamente a operação dos policiais

FreepikHacker de capuz com notebook na mão e diversos códigos sobrepndo a imagem
Em uma reportagem divulgada nesta sexta-feira (6), a Jovem Pan destacou que diversos sistemas e atividades foram alvos de um ataque hacker

O problema de apagão no sistema da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ainda persiste. Fontes da corporação, que preferiram não se identificar, informaram à Jovem Pan que o ataque cibernético tem impactado negativamente a operação dos policiais. Em uma reportagem divulgada nesta sexta-feira (6), a Jovem Pan destacou que diversos sistemas e atividades foram alvos de um ataque hacker.

Neste sábado (7), policiais relataram dificuldades para acessar o sistema de videomonitoramento da capital. “Embora a sensação de segurança não tenha diminuído, pois temos viaturas circulando, nosso sistema está completamente comprometido”, comentou um membro da corporação à Jovem Pan. Informações indicam que a situação já foi comunicada à Polícia Federal, que está colaborando na recuperação dos sistemas e na identificação dos responsáveis pela ação criminosa.

A reportagem também obteve acesso a um comunicado interno da Polícia Civil do Distrito Federal, que opera com sistemas interligados à PMDF. A divisão de tecnologia da PCDF informou que, até o momento, seu ambiente está funcionando normalmente, sem incidentes relacionados aos problemas enfrentados por outros setores.

No entanto, um comunicado interno, ao qual a Jovem Pan News teve acesso, revelou que novas medidas de mitigação foram implementadas, incluindo:

– Monitoramento Contínuo: Nossa equipe de segurança permanece vigilante e monitorando o ambiente desde o início dos incidentes.

– Bloqueio de Acessos Externos: Todos os acessos externos à rede estão temporariamente suspensos como medida preventiva, incluindo aqueles de unidades da PCDF, mesmo as especializadas, e de órgãos externos.

– Desativação de VPNs: O acesso por meio de todas as VPNs utilizadas por órgãos e empresas de suporte à rede da PCDF foi desabilitado.

– Restrição de Acesso RDS: O acesso remoto via RDS pelo link https://acesso.pcdf.df.gov.br está desativado, afetando o acesso dos usuários ao nosso ambiente.

– Revisão de Segurança: Realizamos uma verificação abrangente de segurança em nosso ambiente VMware e no Storage, incluindo a alteração de senhas administrativas.

– Desconexões Específicas: A conexão do sistema Guardião com a rede da PMDF foi desativada.

– A comunicação para acesso da Polícia Federal aos nossos serviços foi bloqueada.

– Todos os acessos de unidades da PCDF à rede da PMDF foram suspensos. Além disso, estamos mantendo um contato constante com a ETIR do GDF e nos colocamos à disposição para auxiliar em quaisquer eventualidades. Até o fechamento desta reportagem, o sistema não havia sido restabelecido.





Fonte: Jovem Pan

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Deolane Bezerra não teve habeas corpus julgado e influenciadora continua presa

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Deolane Bezerra foi presa na quarta-feira (4), durante a operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco que mira uma organização criminosa suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro

Reprodução/InstagramDeolane Bezerra presa
O advogado de Deolane negou a informação de que ela teria deixado a prisão na sexta-feira (6)

A influenciadora Deolane Bezerra, presa na quarta-feira (4), durante a operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco que mira uma organização criminosa suspeita de envolvimento em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, permanece detida na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), na região metropolitana. A confirmação foi feita neste sábado (7), pelo advogado Carlos André Dantas, que faz parte da equipe de defesa dela.

O advogado de Deolane negou a informação de que ela teria deixado a prisão na sexta-feira (6). De acordo com Dantas, há um conflito de competência entre câmaras criminais do Tribunal de Justiça de Pernambuco para julgar o habeas corpus impetrado pela defesa, em razão de outro pedido ingressado anteriormente por um advogado do Paraná.

“Estava aguardando no TJPE informações sobre o habeas corpus, solicitado pela equipe de advogados da família da Dra. Deolane Bezerra. Diligenciei na diretoria criminal e me informaram que houve conflito de competência entre as câmaras criminais do Tribunal, em razão da competência causada pelo primeiro HC protocolado, impetrado por um advogado estranho à equipe de advogados da Dra. Deolane, o qual pediu desistência logo após, mas, mesmo assim fixou aquela câmara como a competente para julgar o habeas corpus”, explicou Dantas.

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De acordo com o advogado, o pedido impetrado pela defesa da influenciadora ainda aguarda julgamento. Por meio das redes sociais, Dayanne Bezerra, irmã de Deolane, também fez uma publicação comentando sobre o conflito de competência.”Meu povo, o HC (habeas corpus) da minha irmã não foi julgado pelo conflito de competência que houve no tribunal, e precisou ser redistribuído para o juiz competente para poder fazer o julgamento desse habeas corpus”, disse ela.

Operação teve carros de luxo e aeronaves apreendidos

Além de 19 mandados de prisão, a Operação Integration cumpriu 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens (carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações) e valores. Também foi pedido o bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões.

As autoridades dizem que entre os alvos está um grupo ligado a bets (sites de apostas esportivas), mas afirmam que o alvo da investigação são atividades não permitidas pela lei (apostas esportivas são regulares). Os mandados foram cumpridos no Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Todos eles foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca da capital pernambucana.

A investigação começou com a apreensão de R$ 180 mil e já está na 3ª fase. É voltada para um esquema de lavagem de dinheiro adquirido por meio de jogos de azar e dividida em três fases: aquisição, ocultação e integração do dinheiro ao patrimônio dos envolvidos – esta última ocorre é a que motivou a prisão de Deolane. Os sites VaideBet e Esportes de Sorte afirmam cumprir a legislação e dizem estar à disposição das autoridades.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Cavaleiro da PM morre ao cair de cavalo durante desfile de 7 de Setembro

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Subtenente Paulino Cristovam da Silva, de 52 anos, integrava a Polícia Militar de São Paulo há 32 anos; Tarcísio e SSP-SP se manifestaram

Reprodução/Redes Sociaispaulino-cristovam-da-silva
A causa da morte está sendo investigada pela Polícia Militar, que presta total apoio aos familiares do policial

Um policial militar do estado de São Paulo, integrante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho, morreu ao cair do cavalo durante o desfile de 7 de setembro. O Subtenente Paulino Cristovam da Silva, de 52 anos, estava na corporação há 32 anos e morreu instantes antes de entrar na avenida. O desfile oficial do 7 de setembro de São Paulo foi realizado no Sambódromo do Anhembi, onde aconteceu o ocorrido. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a causa da morte está sendo investigada e emitiu nota de pesar prestando apoio aos familiares do policial. Pelas redes sociais, o governador do estado Tarcisio de Freitas lamentou a morte do subtenente Paulino Cristovam da Silva e escreveu “que Deus conforte a família”.

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O Regimento de Polícia Montada “9 de Julho”, chamada Cavalaria possui 250 cavalos e é a unidade responsável pelo policiamento montado no Estado de São Paulo, atua em locais com alta concentrações de pessoas. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, o grupamento é altamente eficaz, e tem vantagens em grandes públicos em função do uso do cavalo. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que “lamenta a morte do Subtenente da PM Paulino Cristovam da Silva, de 52 anos, ocorrida na manhã deste sábado (7), no Anhembi, zona norte da capital. O policial, que atuava no Regimento de Polícia Montada (Cavalaria), sofreu uma queda do cavalo durante o desfile de 7 de setembro. A causa da morte está sendo investigada pela Polícia Militar, que presta total apoio aos familiares do policial, que estava há 32 anos na corporação”.

Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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