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Veja como é possível transformar as dores da vida
Mesmo em face dos golpes da vida, podemos contornar o vitimismo e canalizar nossa energia para o que desejamos frutificar
Pingos grossos lambem a janela do quarto enquanto me sento para escrever. Atrás da vidraça, a paisagem cinza ameaça apagar minhas palavras. Mais um dia de cidades devastadas, gente sem casa, com fome, guerras, doenças, perdas. Fecho a página das notícias como quem cerra a cortina. Não preciso ir longe… viver é mesmo tão doído!
Escolho um livro para amainar os olhos embaçados de chuva. Tiro da estante Cartas Perto do Coração (Record), uma coletânea de correspondências entre os escritores Fernando Sabino e Clarice Lispector. Não sei bem o que procuro até achar uma página com a ponta da folha dobrada. Sou arrebatada por uma frase do Fernando, em uma carta escrita em setembro de 1946, quando morava em Nova York.
Naquele mês, após ter operado as amígdalas e deixado o hospital, ele escreve à Clarice comentando um conto dela e um sonho que teve. Nessa carta, presenteia a amiga com o que eu considero uma pérola. Ele diz: “A gente sofre muito: o que é preciso é sofrer bem, com discernimento, com classe, com serenidade de quem já é iniciado no sofrimento”. Dali por diante, me agarro a essa iluminação.
A dor, afinal, atravessa a nossa experiência humana de modo inescapável. Ou como escreve a própria Clarice Lispector no livro Água Viva: “Dor é vida exacerbada”. Se ninguém vive sem sofrer, então, a pergunta que fica é: como lidar melhor com as dores que nos afligem? Como transformá-las e seguir em frente?
Força de vida
A fim de compreender esse algo nosso que é tão humano, fui conversar com mulheres que me ajudaram a ampliar o entendimento de que estamos nesse mundo para aprender e evoluir justamente por meio do que fazemos com o que sentimos. A nutricionista e terapeuta Ana Fanelli é uma delas. Sua história de luto e reconstrução de si me impactou. Há 12 anos, ela perdeu o filho mais novo para uma doença sem cura.
Felipe foi diagnosticado com uma síndrome neurológica rara com a idade de 12 anos. Sofreu um bloqueio elétrico no coração, seguido de complicações. Com o tempo, foi perdendo a mobilidade. “Não consegui aceitar a dimensão da gravidade, mas não tinha o que fazer, a não ser cuidar dos sintomas”, conta Ana. Segundo os médicos, havia uma expectativa de um a três anos de vida. Felipe viveu mais 13.
Mesmo com tantas limitações e dependendo de ajuda para atividades simples do dia a dia, o garoto pintava, cantava e conquistava a simpatia de todos à sua volta. “Ele tinha muita força de vida, e eu sinto que ele ficou mais tempo com a gente para ensinar. Viveu a graça de expressar quem ele era, uma pessoa muito alegre, que já acordava agradecendo o dia”.
Quando o coração congela
Ana não estava preparada para a perda do filho. Dois anos e meio antes, em uma das internações que Felipe enfrentou, ela procurou o primeiro auxílio psíquico. Sentada na poltrona do consultório, no entanto, ficou muda. Não sabia o que dizer. Foi o psicólogo quem jogou as cartas na mesa: “Você veio aqui para se preparar para a morte do seu filho”. Há dores que nem as quase 400 mil palavras da língua portuguesa dão conta de expressar.
Aos 25 anos, Felipe faleceu – 45 dias depois do pai dele, de quem a mãe já estava separada havia muito tempo. A reação imediata de Ana foi mergulhar no trabalho para não encarar o sofrimento sem nome. Sua vida se resumia a acordar, trabalhar e dormir. Na mesma casa, ela e o filho mais velho sofriam isolados.
“Foi um choque, para mim, muito profundo, sinto que eu congelei meu coração”, desabafa. Entrar no vitimismo não é nada difícil em uma situação como essa. Por que isso está acontecendo comigo? Justo eu e quem amo temos de passar por tal suplício? Essas eram perguntas que Ana fazia.
Além da raiva e do ressentimento por se ver naquela situação, tinha também um misto de culpa e vergonha pelos próprios sentimentos. “Eu saía daquele hospital e falava a mim mesma: ‘mas, Ana, você sai andando’… tudo o que eu assisti ao Felipe perdendo, eu podia fazer”.
O que se seguiu à morte do filho foi uma grande crise existencial. “Eu me dei conta de que estava viva. Mas e o que eu estava fazendo da minha vida?!”. O período de profunda tristeza e isolamento provocou um sentimento crescente de angústia.
No fundo do peito, martelando na consciência, a pergunta do sentido da própria vida não queria calar. E foi aí que Ana buscou novamente ajuda profissional. Chegou inicialmente a um grupo de mulheres e à psicoterapia, passando a se permitir “reconstruir os laços e lamber as feridas”.
A saída do labirinto
“Sozinha é muito difícil, mas com ajuda profissional é mais fácil superar as dificuldades”, atesta a médica e psicoterapeuta Cristiane Marino, com quem também conversei. É como um guia que mostra o caminho de saída do labirinto da dor. Afinal, a gente tem a tendência de achar que o que está sentindo é a totalidade, quando não é. “Se estou triste, é como se eu toda estivesse consumida pela tristeza. Ao perceber que isso é só um aspecto meu, que algo em mim está triste, mas não sou eu toda, a pressão interna diminui um pouco”.
Cristiane explica que, em situações de dores profundas, mas também nas menores e mais corriqueiras, há três papéis com os quais a gente acaba se identificando: o de vítima, agressor ou salvador. Buscamos culpados e justificativas externas, adotamos uma postura agressiva contra o outro ou queremos salvar tudo e todos. Em nenhuma das três posições, assumimos o nosso lugar no mundo como autores da nossa própria vida.
Não se trata de papéis estanques, em que somos apenas uma coisa ou outra. São posturas presentes em todos os seres humanos. “É como se fosse uma dança das cadeiras, em cada momento que a música para, a gente senta numa cadeirinha”, compara Cristiane, que promove um grupo de leitura do livro Abandonar o Papel de Vítima: Viva sua Própria Vida (Vozes), da psicoterapeuta suíça Verena Kast.
Na obra, ela pontua a importância de identificarmos “onde e quando nós mesmos desempenhamos qual papel”. Acabo compreendendo que perceber em qual cadeira estou sentada me ajuda a discernir o que é meu e o que é do outro. Me dou conta de que a responsabilidade de como reajo às situações é apenas minha, embora ainda me pegue culpando o outro pelo que sinto. “Por mais difíceis que sejam as condições externas, a gente escolhe como quer enfrentar as situações”, diz Cristiane.
Indefesa perante a dor e o mundo
Acontece que quem vive a situação nem sempre consegue perceber isso. De acordo com a psicóloga Ilana Roriz, o lugar de vítima é doloroso porque a pessoa acredita não ter condições de agir e paralisa. “Ela se sente indefesa perante a dor e o mundo, considera-se sem condições de lutar pela dignidade de ser agente na vida”.
Quem entra no vitimismo acaba recaindo também na agressividade consigo ou com o outro. Engana-se quem pensa que o efeito disso é meramente emocional, sem grandes repercussões concretas. Como se já não fosse grande coisa, essa dinâmica suga a energia psíquica, provoca a queda da vitalidade e aciona o sistema de luta e fuga, conforme explica Cristiane Marino.
As consequências não são poucas e podem incluir sono agitado ou insônia, estresse e problemas na imunidade, como a suscetibilidade a infecções e inflamações. “Se essas dinâmicas não são cuidadas, prejudicam a saúde física, desequilibram todo o sistema nervoso autônomo e a pessoa não ativa o sistema parassimpático, que é o de restauração”, ensina a profissional.
Algo a contribuir
Assumir a postura de vítima, no entanto, não é uma decisão consciente, mas, uma vez que nos damos conta dela, é importante ter paciência conosco e saber que há sempre uma saída. Segundo Ilana, é necessário reconhecer o quanto já se caminhou até aqui para entender que existe vida além da dor.
Foi isso que Ana Fanelli descobriu na jornada de autoconhecimento na qual embarcou, ao compreender que precisava transformar a dor que sentia e ressignificar a própria vida. Ela fez terapia, participou de roda de mulheres, ingressou na dança circular e fez formação holística de base.
Há cerca de cinco anos, saiu do trabalho corporativo como nutricionista para fazer um retiro sabático. Passou a ser consultora em nutrição, até fazer uma transição de carreira e se tornar terapeuta transpessoal e instrutora de mindfulness. Hoje, une a isso a alimentação consciente e o trabalho com a maturidade. Ana lembra que a dor inicialmente foi tão imensa que a congelou, deixando uma cicatriz.
Uma marca tão funda que pode estar lá quietinha, mas não deixa de existir e, às vezes, até reaviva. “Quando você consegue perceber que não é só você que passa por isso, essa cicatriz se acomoda. O universo do sofrimento está dado na nossa experiência humana. A questão é o que a gente faz com isso”.
A crise existencial provocada pela perda do filho fez com que Ana fosse em busca de se reinventar e expressar sua singularidade no mundo. Para ela, o que se vive hoje também pede isso de nós. “A gente está experimentando situações que estão esfregando na nossa cara que não temos controle da vida; passamos pela pandemia, agora essa emergência climática em vários locais no planeta. O que nos cabe é expressar o que temos a contribuir”.
Distanciamento e recolhimento
Mas onde estão nossos insumos? Ressoam em mim as palavras de Ilana: “Quando a pessoa sai da posição de incompreensão consigo e reconhece que algo de bom já existiu, aos poucos, retorna ao lugar que sempre há em nós, o de protagonista da nossa história”.
Cristiane Marino ensina que distanciamento e recolhimento são muito importantes nesse processo. Para recrutar os recursos internos e renovar as energias, são necessários momentos de pausa e repouso, assim como contato com a natureza e o belo, boa qualidade de sono e alimentação.
Mais uma dica valiosa para quem vive um momento de dor é não se expor desnecessariamente – seja nas redes sociais ou na vida cotidiana. “Veja um animal ferido. O que ele faz? Busca um abrigo onde ninguém o encontre. A gente tem de aprender o valor do recolhimento, que é diferente do isolamento”, afirma.
Outras atitudes de cuidado consigo também são úteis para não se deixar afundar no sofrimento, como movimentar o corpo, tomar sol, cultivar relações que nos dão alegria e incluir no dia a dia atividades que nos alimentam internamente – tocar um instrumento, escrever, pintar, cozinhar, cuidar de plantas, o que mais gostar.
Punhados de fé
“Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”… Felipe, que era um rapaz musical, tinha nesses versos do Gil uma das suas canções preferidas e lema de vida. E foi justamente esse sentimento que ficou para a mãe. Além de carregar a dor a tiracolo, Ana aprendeu a levar consigo punhados de fé.
Todo o processo vivido a fez acreditar em algo maior, o que hoje ela chama de Consciência Divina. Apesar de não ter uma religião definida, os ensinamentos budistas a ajudaram a entender melhor a natureza da vida e das emoções. Ela sentiu que, como pessoa, não daria conta, e só assim pôde se sustentar. A teia que une todos nós a amparava.
A psicóloga Ilana Roriz explica que o reconhecimento de que existe algo além do ser humano está na origem da psicoterapia. Para ela, cultivar a espiritualidade é, portanto, fundamental para a cura das dores da alma. “Com essa conexão, há a certeza de que não se está só, e assim desenvolve-se a fé em um processo de restauração da saúde. Com essa ligação refeita, a confiança em si mesmo se torna viável para perceber o seu protagonismo, apropriando-se do legítimo direito de ser único e especial perante Deus e a si mesmo”.
A jornada de Ana é prova disso. Dois meses antes de falecer, Felipe pintou um quadro cuja arte retrata uma orquídea pingo de ouro, de flores miúdas e amarelas. É essa a lembrança que Ana guarda consigo, representando o coração do filho que, enquanto esteve vivo, expressou toda sua força de vida e gratidão por estar aqui. Até hoje, quando se aproxima a data de passagem ou nascimento dele, ela vê florescer orquídeas douradas miúdas por aí. Após ter sofrido muito, Ana aprendeu a sofrer bem. É como se o filho se fizesse perto outra vez, e ela, de repente, sorri.
Por Luísa Sá Lasserre – revista Vida Simples
Escritora e jornalista sensível às dores do outro e do mundo, ela acredita que viver dói, e como, mas também faz sorrir.
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3 orações para o Dia de Santa Cecília
Conecte-se com a história de uma figura que uniu fé e música para inspirar gerações em sua devoção
Santa Cecília é venerada como a padroeira da música e dos músicos, uma ligação que remonta à sua fé inabalável e ao canto espiritual que a acompanhou em momentos decisivos de sua vida. Nascida em Roma no século II, ela enfrentou perseguições por sua crença cristã e, mesmo em meio a desafios, inspirou sua comunidade com cânticos de louvor a Deus.
Sua devoção a Cristo e sua habilidade de transformar música em oração marcaram a história da Igreja, consolidando seu papel como exemplo de fé e resiliência, bem como 22 de novembro seu dia. Para honrar sua memória e buscar sua intercessão, veja 3 orações especialmente dedicadas à Santa Cecília.
1. Oração para fortalecer a esperança
Ó, Gloriosa Santa Cecília, apóstola de caridade, espelho de pureza e modelo de esposa cristã!
Por aquela fé esclarecida, com que afrontastes os enganosos deleites do mundo pagão, alcançai-nos o amoroso conhecimento das verdades cristãs para que conformemos a nossa vida com a santa lei de Deus e da sua Igreja.
Revesti-nos de inviolável confiança na misericórdia de Deus, pelos merecimentos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dilatai o nosso coração, para que, abraçados do amor de Deus, não nos desviemos jamais da salvação eterna.
Gloriosa Padroeira nossa, que os vossos exemplos de fé e de virtude sejam para todos nós um brado de alerta, para que estejamos sempre atentos à vontade de Deus, na prosperidade como nas provações, no caminho do céu da salvação eterna.
Assim seja.
2. Oração por uma graça
Ó, Santa Cecília, nossa admirável padroeira, rogai a Deus por nós. Que nossa vida seja um hino de louvor e gratidão e que não percamos a pureza de coração a qual nos permite ver Deus em nós mesmos e nos irmãos. Obtende-nos dele a graça de que hoje tanto necessitamos (fazer o pedido).
Reze um Pai-Nosso, uma Salve Rainha, uma Ave-Maria e uma Glória ao Pai.
Santa Cecília, rogai por nós.
3. Oração para progredir na fé
Ó Virgem e mártir, Santa Cecília, pela fé viva que vos animou, desde a infância, tornando-vos tão agradável a Deus e ao próximo, merecendo a coroa do martírio, convertendo pagãos ao cristianismo, alcançai-nos a graça de progredir cada vez mais na fé e professá-la através do testemunho das boas obras, especialmente servindo aos irmãos necessitados.
Gloriosa Santa Cecília, que os vossos exemplos de fé e virtude sejam para todos nós um brado de alerta, para que estejamos sempre atentos à vontade de Deus, na prosperidade como nas provações, no caminho do céu e da salvação eterna.
Santa Cecília, padroeira dos músicos e artistas, rogai por nós.
Amém!
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Veja os sinais da dislexia em adultos
Com o diagnóstico da condição, é possível adotar estratégias para reduzir os seus impactos na rotina
Atraso no desenvolvimento da fala, dificuldade na compreensão de textos ou na forma de se expressar, erros na soletração e ortografia, entre outros sinais, podem indicar algum transtorno do neurodesenvolvimento em crianças.
Entre eles está a dislexia, que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem, sendo considerado um transtorno específico de aprendizagem. Dados da Associação Internacional de Dislexia apontam que a condição afeta 10% da população mundial, sendo, no Brasil, cerca de 8 milhões de brasileiros.
Tipos de dislexia
A psicopedagoga e professora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, Samara Passos, explica que é possível dividir a dislexia em três tipos. “Podemos considerar, para tratamento adequado do transtorno, as frentes: dislexia visual, dislexia auditiva e dislexia mista”, explica.
Conforme a especialista, os impactos desse transtorno também podem persistir na vida adulta. “Normalmente classificados como leve, moderado ou severo, os graus de dislexia, apresentam características semelhantes não apenas na infância. Embora a dislexia seja frequentemente comum na infância, muitos adultos vivem com a condição sem saber, enfrentando desafios que podem afetar sua vida pessoal e profissional, interferindo até mesmo nas relações interpessoais”, salienta.
Sinais da dislexia
Na infância, a dislexia tende a ser mais evidente, já que crianças disléxicas frequentemente demonstram um desempenho abaixo da média nas primeiras séries escolares, mesmo quando possuem desenvolvimento intelectual dentro do esperado. Elas podem ter dificuldade em associar sons e letras, considerar palavras ou seguir a ordem de leitura, o que leva a um desenvolvimento mais lento das habilidades de alfabetização.
Em adultos, o diagnóstico pode ser mais difícil de identificar, pois muitos aprenderam a lidar com as dificuldades de forma compensatória ao longo dos anos. “Os adultos tendem a desenvolver estratégias para enfrentar os desafios relacionados à leitura e escrita, como evitar atividades que envolvam tecnologia de leitura em voz alta ou passar a fazer uso de recursos assistidos, como softwares de leitura. No entanto, os sintomas não desaparecem, apenas ficam camuflados”, acrescenta Samara Passos.
Como identificar a dislexia em adultos?
Abaixo, veja alguns sinais que podem ajudar a identificar a dislexia na vida adulta:
- Dificuldade na leitura de textos longos ou complexos: adultos disléxicos podem ler lentamente, pulando palavras ou com dificuldades para compreender textos extensos, como uma sensação de se perder entre as palavras;
- Problemas com ortografia e escrita: mesmo nos casos em que há boa comunicação oral, a escrita pode apresentar erros frequentes de ortografia, trocas de letras ou inversões de palavras;
- Dificuldade em organizar ideias por escrito: a dificuldade de expressar ideias de forma clara e coesa na escrita é outro indicativo comum;
- Falta de confiança em determinadas tarefas: em muitas situações, os adultos com dislexia evitam tarefas que envolvem leitura em voz alta, redação ou apresentações, sentindo-se desconfortáveis ou ansiosos;
- Frustrações com tarefas diárias: algumas atividades diárias, como seguir instruções ou organizar tarefas comuns, podem gerar frustração ou estresse, por se sentirem incapazes de realizá-las.
Samara Passos destaca que, além dos sinais já citados, é importante observar se há um histórico escolar de dificuldades de aprendizagem que pode ter sido ignorado ou mal interpretado ao longo da infância.
Tratamento para dislexia
A psicopedagoga alerta sobre a importância do acompanhamento adequado para minimizar os bloqueios resultantes do transtorno. “Quando há confirmação do diagnóstico, há meios possíveis que devem ser adotados para auxiliar o paciente de forma mais eficaz”, explica.
Segundo Samara Passos, algumas estratégias são eficientes para as pessoas com dislexia. “Profissionais de saúde, como psicopedagogos, neuropsicólogos e terapeutas ocupacionais, podem oferecer intervenções personalizadas, que podem incluir o uso de ferramentas de leitura assistiva, estratégias de organização e técnicas de redução de estresse e ansiedade. Muitos pacientes disléxicos encontram grandes benefícios em terapias cognitivas, que auxiliam na melhoria da confiança e da autoestima”, conclui.
Por Camila Souza Crepaldi
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Horóscopo semanal: previsão dos signos de 25 de novembro a 01 de dezembro de 2024
O Sol em Sagitário fará bom aspecto com Marte e Plutão, indicando uma fase leve e cheia de energia para batalhar pelos sonhos. No entanto, a tendência também será de excessos de todos os tipos. Mercúrio, retrógrado em Sagitário, fará aspecto tenso com Júpiter e Netuno. Isso sugere uma possível dificuldade para ter clareza nos pensamentos. Portanto, será necessário rever conceitos e crenças.
Vênus em Capricórnio permanecerá em aspecto favorável com Saturno, sinalizando uma fase propícia para organizar sentimentos e relações, além de desenvolver um maior senso de realidade sobre as possibilidades de cada relacionamento.
Marte retrógrado continuará no signo de Leão e em aspecto tenso com Plutão, sugerindo que o ego será confrontado pelas sombras e os medos mais profundos. Contudo, isso poderá gerar uma transformação significativa e a libertação de comportamentos autocentrados.
Lembre-se que cada pessoa vai sentir essas energias de acordo com a forma como elas interagem com o Mapa Astral de cada um.
Áries
Após um período desafiador, no qual você enfrentou o lado obscuro da sua alma, uma nova fase começará em sua vida. Será o momento de buscar o que traz alegria e crescimento. Além disso, o desejo de viver novas aventuras e expandir seus horizontes estará em alta.
Será uma boa oportunidade para sair da rotina, planejar viagens e se dedicar aos seus sonhos. No entanto, tenha cuidado com o excesso de expectativas e fantasias, pois poderá se frustrar. Por fim, você dará mais atenção aos relacionamentos, buscando cuidar do futuro da relação amorosa e podendo realizar parcerias de trabalho.
Touro
Será um momento importante para mergulhar no seu interior e enfrentar sombras e medos profundos, com o objetivo de iluminá-los. Assim, será possível abandonar padrões nocivos. Apesar dos desafios, você poderá ressignificar o que viveu e acolher os desconfortos.
Ainda nestes dias, poderá se confundir. Com isso, a tendência será que aja de maneira intensa e sem clareza. Procure ter cautela ao se comunicar para evitar mal-entendidos. Por fim, uma nova fase começará no setor profissional. Será um bom momento para buscar mais harmonia na sua relação com o trabalho.
Gêmeos
Você buscará equilíbrio e harmonia nos relacionamentos. A tendência será que consiga compreender as necessidades dos outros, mas sem ignorar as suas. Procure momentos amorosos com a pessoa amada, pois isso irá nutrir a relação.
Caso não esteja em um relacionamento, o desejo de se conectar com alguém poderá aumentar. Aproveite esta fase para realizar viagens ou iniciar algum curso que possa trazer crescimento pessoal. Só tenha cuidado com pensamentos nocivos, pois eles poderão levar a atitudes rebeldes.
Câncer
Fase importante para organizar a sua rotina e deixá-la mais confortável para ter momentos de descanso e lazer. Afinal, isso irá melhorar a sua saúde e aumentar a produtividade. No setor afetivo, haverá a possibilidade de criar muitas expectativas e fantasias em relação ao outro e ao relacionamento. Logo, atente-se a essa questão e procure controlar a mente. No campo financeiro, poderão ocorrer reviravoltas, gerando desconfortos.
Leão
Nesta semana, você tenderá a ter muita energia e disposição para lutar pelo que deseja. No entanto, deverá observar seus comportamentos para tomar consciência de padrões nocivos. Isso permitirá ter força e coragem para se libertar deles.
Ainda nestes dias, o período será favorável para se conectar com o seu brilho pessoal e fortalecer o amor-próprio. Também haverá a possibilidade de se apaixonar com mais facilidade. Logo, dedique-se aos seus dons e talentos, focando no que traz alegria. Só tome cuidado com a tendência a confusões e enganos.
Virgem
Os assuntos relacionados ao lar e à família chamarão a sua atenção. Será o momento de desacelerar e revisitar memórias, com o objetivo de iluminar a relação com o passado. Contudo, mal-entendidos e confusões poderão surgir devido a falhas na comunicação, o que deixará o ambiente doméstico um pouco tenso.
Na vida afetiva, você tenderá a se apaixonar com mais facilidade e a olhar a vida de maneira mais amorosa. Por fim, o período será favorável para se dedicar aos seus dons e talentos, bem como viver momentos felizes na companhia da pessoa amada.
Libra
Fase movimentada na vida social. Qualquer lugar fora de casa chamará a sua atenção. Será um bom momento para circular por ambientes diferentes, conhecer pessoas e diversificar os assuntos, abrindo-se para novas opiniões.
Boa oportunidade para se dedicar aos estudos, iniciar algum curso e realizar negociações. No entanto, poderá se confundir com mais facilidade e se deixar levar por fantasias. Logo, atente-se a essa questão. O período será propício para harmonizar-se com os familiares, acolhendo o que viveu e buscando conforto e segurança emocional no lar.
Escorpião
Semana importante para organizar a vida financeira e adquirir maior consciência sobre a forma como lida com os seus recursos. Logo, se dedique ao que traz segurança, conforto e estabilidade. Ademais, a tendência será de um período produtivo, com oportunidades para aumentar a sua renda.
Contudo, tome cuidado ao acreditar em alguém ou em algo, para evitar criar ilusões. Afinal, isso poderá resultar em decepções. Ainda, o período será movimentado no setor social. Contudo, algumas situações do passado poderão ressurgir, gerando inseguranças e desconfortos.
Sagitário
Nesta semana, o seu brilho pessoal estará em alta e tudo tenderá a caminhar de maneira mais rápida em sua vida. Será o momento de se dedicar ao que deseja conquistar, batalhar pelos seus sonhos e buscar seus ideais, aproveitando a autoconfiança e a alegria que estarão mais presentes nestes dias.
Procure direcionar sua energia de forma a manter o foco. Caso contrário, a tendência será que inicie muitas coisas ao mesmo tempo, dispersando sua energia. Também poderá se confundir com mais facilidade. Por isso, tenha cautela em suas decisões e organize melhor os pensamentos para evitar enganos.
Capricórnio
Você entrará em um período de encerramentos. Procure fazer um balanço de tudo o que viveu, visando obter mais clareza sobre o que deseja para o próximo ciclo. Você estará mais suscetível a se afetar por energias e burburinhos externos.
Por isso, busque se recolher, mergulhar em seu interior e cuidar do que habita no seu inconsciente. Para obter mais clareza, dedique-se às práticas espirituais e cuide das suas energias e emoções. Por fim, você tenderá ter um contato maior com sentimentos desconfortáveis, o que poderá gerar irritação.
Aquário
Momento para cultivar amizades e reunir-se com pessoas que tenham propósitos e ideais alinhados aos seus. Sua presença tenderá a ser mais solicitada pelos amigos. Além disso, você se envolverá mais com a necessidade de ajudar o próximo e se dedicar a projetos sociais.
No entanto, será possível que sua mente fique um pouco confusa, o que poderá levar a mal-entendidos e enganos, inclusive em relação às suas próprias crenças. Por isso, procure cuidar dos pensamentos e da energia para obter mais clareza. Na vida afetiva, o período tenderá a ser tenso.
Peixes
Momento de cuidar do que deseja se tornar no futuro, dedicando-se mais aos seus ideais e ao crescimento profissional. Será possível que receba o reconhecimento de seus superiores ou de pessoas que admiram seu trabalho. No entanto, tenha cautela, pois poderá se enganar com alguém ou criar muitas expectativas.
Procure cuidar da sua energia e emoções, a fim de obter mais clareza e direcionar melhor o seu foco. Ainda, você tenderá a se envolver mais com os assuntos dos amigos. Será uma boa semana para nutrir o espírito de solidariedade.
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