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4 formas de tratamentos naturais para problemas de saúde
Especialista explica como usar plantas, extratos vegetais, chás e óleos essenciais com segurança
No Brasil é comum que as pessoas busquem remédios caseiros para tratar diversas condições de saúde, como resfriados, gripes, dores musculares e problemas digestivos. Essas soluções envolvem o uso de ervas ou minerais com propriedades terapêuticas, preparadas em casa.
Contudo, deve-se ressaltar que a prática de utilização de plantas para tratamento terapêutico ocorre frequentemente sem a supervisão de farmacêuticos e profissionais da saúde, representando um risco para a população. Afinal, existe possibilidade de interações entre esses produtos “naturais” com os medicamentos que o paciente faz uso, assim como interferências nos resultados de exames laboratoriais ou mesmo uma intoxicação.
Para garantir a segurança dos pacientes, é fundamental receberem orientação de um farmacêutico. Esses especialistas alertam sobre os riscos de toxicidade, interações medicamentosas e a maneira mais segura de utilizar as terapias alternativas. Abaixo, a coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, Melissa Deuner, explica um pouco mais sobre essa terapêutica.
1. Plantas medicinais
Plantas medicinais são espécies vegetais que possuem componentes ativos, como compostos químicos e substâncias naturais, com propriedades terapêuticas. Essas plantas têm sido utilizadas ao longo da história por diversas culturas para tratar e prevenir doenças, aliviar sintomas e promover a saúde. Suas propriedades medicinais são aproveitadas a partir de diversas partes da planta, como folhas, flores, raízes, cascas e sementes.
O uso de plantas medicinais é fundamentado no conhecimento tradicional transmitido de geração em geração e, em muitos casos, respaldado por evidências científicas que comprovam a eficácia de determinados compostos presentes nessas plantas.
Todavia, embora muitas plantas medicinais tragam benefícios à saúde, o uso adequado e seguro deles requer conhecimento sobre as propriedades específicas, suas interações possíveis com medicamentos e as condições de saúde individuais. Além disso, é incomum buscar orientação profissional, como fitoterapeutas ou profissionais de saúde, ao utilizar plantas medicinais para tratamentos específicos.
2. Extratos vegetais
O uso de extratos vegetais como terapia medicamentosa, conhecido como fitoterapia, é uma prática que envolve a utilização de compostos bioativos para tratar e prevenir doenças. Estes podem ser obtidos a partir de diversas partes das plantas, como folhas, flores, raízes, cascas e sementes.
Aqui estão algumas formas comuns de aplicação:
- Infusões e decocções: preparação de chás ou infusões técnicas utilizando partes específicas da planta, como folhas ou flores. Este método é utilizado frequentemente para tratar condições como distúrbios digestivos, resfriados e problemas respiratórios;
- Tinturas: extratos alcoólicos que concentram os princípios ativos da planta. Podem ser administradas sob a língua ou diluídas em líquidos. São usadas para uma variedade de propósitos, desde o alívio da ansiedade até o suporte ao sistema imunológico;
- Óleos essenciais: extraídos de plantas aromáticas, são utilizados na aromaterapia e aplicados topicamente, bem como diluídos em óleos carreadores. Há propriedades capazes de beneficiar a saúde física e emocional;
- Cápsulas e comprimidos: extratos vegetais podem ser encapsulados ou transformados em comprimidos para facilitar a administração e garantir doses controladas. Essa forma é comum em suplementos fitoterápicos;
- Pomadas e unguentos: preparações tópicas que incorporam extratos vegetais e são aplicadas na pele para tratar problemas cutâneos, inflamações ou dores locais.
Embora os extratos vegetais proporcionem benefícios à saúde, seu uso deve ser feito com responsabilidade. A dosagem correta, a identificação precisa da planta e a consideração de possíveis interações com medicamentos são aspectos cruciais. Consultar um profissional de saúde, como um fitoterapeuta ou médico, é recomendado para garantir um uso seguro e eficaz da fitoterapia.
3. Chá de ervas
O chá de ervas é uma infusão feita a partir de folhas, flores, raízes ou sementes de plantas medicinais. Com propriedades terapêuticas, é consumido por diversas culturas ao redor do mundo. Pode ter diferentes especificidades, e alguns dos propósitos mais comuns incluem:
- Propriedades medicinais: diversas opções ajudam a aliviar sintomas de diversas condições, como resfriados, dores de estômago, insônia, entre outras;
- Relaxamento e calmante: algumas ervas, como a camomila e a valeriana, são conhecidas por suas propriedades relaxantes, podendo auxiliar no alívio do estresse e da ansiedade;
- Digestão: hortelã-pimenta e erva-doce são frequentemente utilizadas para ajudar na digestão e aliviar desconfortos estomacais;
- Anti-inflamatórios: algumas ervas, como a cúrcuma, possuem propriedades anti-inflamatórias e podem ser usadas para reduzir a inflamação no corpo;
- Desintoxicação: o dente-de-leão e o chá verde são considerados diuréticos e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo.
Muitas pessoas apreciam o chá de ervas por seus potenciais benefícios à saúde. Contudo, é sempre aconselhável procurar orientação de profissionais de saúde, especialmente se for necessário utilizá-lo como parte de um tratamento para condições específicas. Além disso, algumas plantas podem interagir com medicamentos ou causar reações adversas em certos indivíduos.
Por sua vez, o mel e o própolis são conhecidos por suas propriedades antibacterianas, antioxidantes e anti-inflamatórias. Evite o uso em crianças com menos de dois anos e pessoas alérgicas.
4. Aromaterapia
A aromaterapia utiliza óleos essenciais como tratamento terapêutico, aproveitando as propriedades curativas das plantas. Eles são extraídos de flores, folhas, raízes, cascas e outras partes vegetais, possuindo compostos voláteis que podem causar efeitos físicos, psicológicos e emocionais.
Algumas formas comuns de uso de óleos vegetais na terapia medicamentosa:
- Difusão: os óleos essenciais podem ser difundidos sem usar um difusor. Isso permite que as moléculas aromáticas se espalhem no ambiente, podendo proporcionar efeitos calmantes, estimulantes ou purificadores, dependendo do óleo utilizado;
- Massagem: misturar óleos essenciais em óleos vegetais carreadores para aplicação na pele durante massagens. Esta abordagem pode ajudar na coleta de compostos terapêuticos, proporcionando benefícios relaxantes, anti-inflamatórios, entre outros, dependendo dos óleos usados;
- Inalação: inalar diretamente ou adicionar óleos essenciais a água quente para inalação. Isso pode ter efeitos positivos no sistema de radiação e auxiliar em questões como gerenciamento nasal e desconforto;
- Banho: adicionar óleos essenciais a um banho pode oferecer benefícios terapêuticos, incluindo relaxamento muscular e do estresse e promoção do sono;
- Compressas: utilizar compressas com óleos essenciais diluídos em água morna pode ser benéfica para aliviar dores localizadas, como musculares ou articulares.
“Antes de utilizar qualquer tratamento caseiro, é recomendável consultar um médico ou um farmacêutico, especialmente em casos de gravidez, alergias ou outros tratamentos com diferentes medicações. É importante seguir essa recomendação para garantir o diagnóstico e o tratamento adequado. Certifique-se de que as informações sobre os remédios sejam provenientes de fontes confiáveis, além de seguir as dosagens com precisão, já que o uso excessivo pode ocasionar efeitos indesejados e ser um risco à saúde”, finaliza Melissa Deuner.
Por Nicholas Montini Pereira
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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol
Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.
Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.
“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.
Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira!
1. Queimadura solar leve
Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
- 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
- 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
- 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)
Modo de preparo
Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea.
Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.
Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.
2. Ressecamento intenso da pele
A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
- 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
- 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
- 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
- 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)
Modo de preparo
Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.
Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.
3. Cabelos danificados
A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.
Ingredientes
- 10 gotas de óleo essencial de alecrim
- 100 ml de água destilada ou filtrada
- 1 colher de chá de vinagre de maçã
Modo de preparo
Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.
Como prevenir os danos causados pelo sol
Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.
Por Mayra Barreto Cinel
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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos
Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios
As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.
“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze. Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.
“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.
Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie.
Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.
A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.
Cuidados após a coloração
Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!
1. Evite água quente
Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.
2. Proteja contra o sol
Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.
3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração
Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.
4. Retoques na medida certa
Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.
Por Caroline Amorim
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7 sintomas da labirintite e como tratá-la
Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça.
Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.
Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!
1. Vertigem
A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.
2. Tontura
A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.
3. Perda de audição
A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.
4. Zumbido
O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.
5. Náuseas e vômitos
Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.
6. Suor excessivo
Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.
7. Dificuldade de concentração
A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração.
Diagnóstico da labirintite
O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição.
“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.
Tratamento para a labirintite
O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.
Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica.
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